quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO


Aqueles que nunca penetraram nos domínios da ciência.
São cegos ante a grande poesia que os rodeia”
Herbert Spencer




Toda a atividade humana requer um mínimo de vontade e de interesse para que seja plenamente assimilada pelos nossos sentidos. Quando me inclinei para os estudos relacionados com as atividades jornalísticas tinha a plena convicção de que haveria, eu não diria a necessidade, mas sim, o prazer, de aprofundar o meu interesse pela leitura sistemática de todos os temas que se nos são apresentados no nosso dia-a-dia, para, como diria o Professor Carlos Perdigão, acrescentar algo em meu capital cultural.
Foi com alegria incomum que, à exemplo das cadeiras anteriores, de Língua Portuguesa (I, II e III), pude perceber a clara noção da importância de se buscar o conhecimento através da leitura e constatar, ainda, o quanto de “atraso cultural” estamos submetidos e verdadeiramente aprisionados e o quanto teremos que trabalhar no sentido inverter esse quadro para que se coloque favorável à busca do pleno e laborioso conhecimento.
Saber se colocar diante de uma produção textual, observar as sutilezas dessa produção, sempre observando a coerência e a coesão textual, interpretar um texto adequadamente, colocar no papel todas as nossas impressões e por que não dizer, aflições, com que percebemos o mundo que nos cerca.
Todos esses aspectos foram experiências por demais enriquecedoras e levarei para o resto de minha vida como exemplo a ser seguido e sempre buscando provocar no outro aquilo que a dialética chama de elevação da alma através do logos, para que todos nós possamos superar as contradições e as imperfeições da vida e caminhar, sem pretensão piegas, em busca de melhor conhecer a poesia e o mundo que nos rodeia.

Luis Guilherme Moura Gaya

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