
O grande processo de transformações que o mundo viveu desde meados do século XVIII, e que se estende até os nossos dias, trouxe uma série de benefícios e vantagens, mas, paradoxalmente, vem acirrando problemas nunca dantes imaginados em uma sociedade que se caracteriza pelo culto ao supérfluo e pelo consumo desenfreado.
As sociedades modernas têm uma característica que vem se perpetuando ao longo da história, com a dominação dos povos que são subjugados pelos que detém o poder. Aliás, Walter Benjamin, com muita propriedade, afirma que “Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie”, onde a cultura, assim como a ciência, não são isentas de barbárie e de mecanismos de dominação. As novas tecnologias que a ciência vem experimentando têm contribuído para aliviar o sofrimento e a angústia de significativa parcela da sociedade, porém, há um preço a se pagar, sobretudo, quando interesses escusos prevalecem sobre interesses comuns.
A ciência deve caminhar lado a lado com a ética, até porque, segundo Immanuel Kant “a ética que não reconheça a ciência será vã e inócua; e a ciência que pretenda ignorar a ética, será cega e vil”. Tal hipótese, é perfeitamente viável desde que haja uma tomada de consciência por parte das nações industrializadas e daqueles que têm o poder de decisão.
Nunca o planeta Terra esteve tão vulnerável com tamanho poder de destruição que o homem aflige a si mesmo. A natureza é objeto de constantes agressões e a sobrevivência fica, a cada dia, mais comprometida. Em nome de um chamado “avanço tecnológico”, busca-se, a todo custo, fazer prevalecer o capital financeiro sobre o bem estar da humanidade.
A crescente corrida pelo lucro exagerado e pelos mercados consumidores de produtos manufaturados e mercados fornecedores de matéria-prima lançou as grandes potências numa luta desenfreada entre si para garantir mais espaço e poder sobre as demais nações o que, por outro lado, acarretou uma acentuada negligência em relação às políticas de preservação e conservação ambiental.
O resultado é um planeta à beira de um colapso ambiental, onde observa-se que já começam a emergir uma variedade de catástrofes em vários continentes, fruto de oscilações climáticas e ambientais, causados pelos danosos efeitos do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre.
Grandes grupos empresariais promovem desmatamentos e queimadas em extensas áreas florestais do planeta e ainda promovem a contaminação de rios, lagos e de lençóis freáticos, comprometendo e poluindo as camadas atmosféricas e a qualidade da água consumida por milhões de pessoas.
O consumo desenfreado de combustíveis derivados do petróleo acelera ainda mais a degradação do meio ambiente e, mais e mais, a indústria automobilística, em nome do “bem estar” e da “comodidade” da sociedade, prega a comercialização, em grande escala, de motores e equipamentos poluentes.
Com muita propriedade, o documentário do político norte-americano Al Gore, intitulado “Uma verdade Inconveniente” traz à tona questões cruciais para serem discutidas pela comunidade em geral, no sentido de se evitar conseqüências mais danosas do que àquelas que já não se pode evitar.
Resta ao homem refazer a História e resgatar o pensar coletivo para que o planeta Terra não seja visto como “um pasto sem dono”. A consciência de que se caminha à passos largos para um abismo é imperiosa e, citando Nietzsche, quando diz “Precisamos da história, mas não como precisam dela os ociosos que passeiam no jardim da ciência”, chega-se à conclusão de que, deve-se ter em mente, um progresso e uma ciência trazendo benefícios ao planeta e ao homem, mas desde que trabalhados de maneira racional, consciente, prática e utilitarista e que, se faz necessário, um engajamento, uma luta, sem tréguas, em busca de uma vida mais saudável e promissoras para as futuras gerações.
As sociedades modernas têm uma característica que vem se perpetuando ao longo da história, com a dominação dos povos que são subjugados pelos que detém o poder. Aliás, Walter Benjamin, com muita propriedade, afirma que “Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie”, onde a cultura, assim como a ciência, não são isentas de barbárie e de mecanismos de dominação. As novas tecnologias que a ciência vem experimentando têm contribuído para aliviar o sofrimento e a angústia de significativa parcela da sociedade, porém, há um preço a se pagar, sobretudo, quando interesses escusos prevalecem sobre interesses comuns.
A ciência deve caminhar lado a lado com a ética, até porque, segundo Immanuel Kant “a ética que não reconheça a ciência será vã e inócua; e a ciência que pretenda ignorar a ética, será cega e vil”. Tal hipótese, é perfeitamente viável desde que haja uma tomada de consciência por parte das nações industrializadas e daqueles que têm o poder de decisão.
Nunca o planeta Terra esteve tão vulnerável com tamanho poder de destruição que o homem aflige a si mesmo. A natureza é objeto de constantes agressões e a sobrevivência fica, a cada dia, mais comprometida. Em nome de um chamado “avanço tecnológico”, busca-se, a todo custo, fazer prevalecer o capital financeiro sobre o bem estar da humanidade.
A crescente corrida pelo lucro exagerado e pelos mercados consumidores de produtos manufaturados e mercados fornecedores de matéria-prima lançou as grandes potências numa luta desenfreada entre si para garantir mais espaço e poder sobre as demais nações o que, por outro lado, acarretou uma acentuada negligência em relação às políticas de preservação e conservação ambiental.
O resultado é um planeta à beira de um colapso ambiental, onde observa-se que já começam a emergir uma variedade de catástrofes em vários continentes, fruto de oscilações climáticas e ambientais, causados pelos danosos efeitos do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre.
Grandes grupos empresariais promovem desmatamentos e queimadas em extensas áreas florestais do planeta e ainda promovem a contaminação de rios, lagos e de lençóis freáticos, comprometendo e poluindo as camadas atmosféricas e a qualidade da água consumida por milhões de pessoas.
O consumo desenfreado de combustíveis derivados do petróleo acelera ainda mais a degradação do meio ambiente e, mais e mais, a indústria automobilística, em nome do “bem estar” e da “comodidade” da sociedade, prega a comercialização, em grande escala, de motores e equipamentos poluentes.
Com muita propriedade, o documentário do político norte-americano Al Gore, intitulado “Uma verdade Inconveniente” traz à tona questões cruciais para serem discutidas pela comunidade em geral, no sentido de se evitar conseqüências mais danosas do que àquelas que já não se pode evitar.
Resta ao homem refazer a História e resgatar o pensar coletivo para que o planeta Terra não seja visto como “um pasto sem dono”. A consciência de que se caminha à passos largos para um abismo é imperiosa e, citando Nietzsche, quando diz “Precisamos da história, mas não como precisam dela os ociosos que passeiam no jardim da ciência”, chega-se à conclusão de que, deve-se ter em mente, um progresso e uma ciência trazendo benefícios ao planeta e ao homem, mas desde que trabalhados de maneira racional, consciente, prática e utilitarista e que, se faz necessário, um engajamento, uma luta, sem tréguas, em busca de uma vida mais saudável e promissoras para as futuras gerações.
Luis Guilherme
Nenhum comentário:
Postar um comentário