quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

ARTIGO SOBRE A EXPOSIÇÃO DE FOTOPOESIA

Como parte da programação do II Encontro de Comunicação, promovido pelas Faculdades Cearenses – FaC, nos dias 6, 7 e 8 de novembro, aconteceu na sala D 5, do Campus I, a Exposição de Fotopoesia, denominada “Palco”, da aluna do terceiro semestre de Jornalismo Narayana Teles, natural de Fortaleza.
A estudante Narayana Teles denomina-se uma amadora na arte de viver e amante da poesia. Várias fotografias puderam ser vistas, sempre com um poema como legenda, apresentando um elo, uma ligação pertinente. Como que uma apresentação do seu trabalho, ela diz: “Fotografar não é apenas ver o que nossa reles retina está acostumada. É ir além, saber interpretar esse mundo que nos rodeia e nada melhor do que a poesia para fazê-lo. Eis aqui o palco em que cada ator encena o seu papel nas entrelinhas cotidianas da vida”.
Uma carga de lirismo é recorrente em sua poesia, como se pode observar nos seguintes versos: “O frio na barriga é inevitável. Ao adentrar no palco o magma de meus sentimentos é derramado a cada olhar trocado. Os passos ensaiados, acompanhados por muita gente, resplandecem em mim a volúpia incessante de amar”.
A luta incessante do homem moderno e o eterno buscar-se e encontrar-se também são enfatizados: “O caminho de casa é longo, um cenário paupérrimo de cores e efeitos atravessa o meu caminhar. É difícil chegar, mas o fardo enjoa-me, não me motiva a andar.”
As contradições do mundo moderno e porque não dizer, as constatações de uma sociedade corrompida, produto da indústria cultural, têm reflexos em seu trabalho: “Andarei nu, pois cansei desse mundo pós-industrial. Irei despir minhas idéias, pois aqui não me é válido sonhar. De que adiantam as rimas se não sei amar”
Juntar essas duas artes, fotografia e poesia, foi uma idéia muito pertinente da estudante Narayana Teles e aqueles que tiveram a oportunidade de apreciar suas obras ficaram com uma boa impressão, como a aluna do quarto semestre de jornalismo, Roberta Kelma, “Seus versos nos dão a clara noção de que correm pelas suas veias o mais puro sangue de uma poetisa outrora adormecida e que, à luz de centelhas de talento e criatividade, contribuiu de maneira significativa para o engrandecimento desse evento”, concluiu Roberta Kelma, que participou ativamente de várias atividades ocorridas durante o II Encontro de Comunicação, promovido pelas Faculdades Cearenses – FaC.
Trabalho apresentado em equipe:
Luis Guilherme Moura Gaya e Vera Maria Cavalcante

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